O DIREITO À VIDA E O ARREPENDIMENTO NA REPRODUÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA

 A vida humana é o centro de análise e razão de todas as ciências. Tudo que se faz e se pensa gira em seu derredor, podendo ser focada sob os mais variados matizes (religioso, filosófico, médico, jurídico, etc).  A reprodução, por sua vez, gera uma série de consequências e responsabilidades, no campo social, na ética e na esfera jurídica. E a reprodução assistida, obtida mediante recursos da medicina, diz com a situação do casal que não consegue chegar à gravidez da mulher de forma natural.  O material genético masculino pode provir do marido ou companheiro (inseminação homóloga) ou mesmo de terceiro estranho ao casal (inseminação heteróloga).  É o uso da tecnologia e ciência médica a serviço do progresso humano. Nesse ponto, a questão que pode surgir é o arrependimento do marido ou do companheiro, na reprodução medicamente assistida na inseminação artificial mediante o uso de material masculino colhido de um estranho.