Sinopse
Nós, psicanalistas, recusamo-nos a reduzir ou a fazer equivaler a enfermidade mental a um equilíbrio químico e, com isso, desconsiderar o ser do sujeito em questão. Afirmar isso, entretanto, não basta. É preciso avançar no sentido de, fazendo uso do dispositivo teórico da psicanálise, construir a lógica do autismo, articular a questão da qual o autismo seria a resposta. Essa construção teórica nos orienta e é uma condição preliminar a todo tratamento possível do autismo.