TEXTUALIDADE LLANSOL: LITERATURA E PSICANÁLISE
Elisa Arreguy Maia
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Sinopse
Esta obra vai se tecendo a partir das sutis relações entre a literatura e a psicanálise. Para isso, mais uma vez, um psicanalista dirige-se ao espaço literário para beber na fonte nova do texto de um escritor. Aliás, uma escritora, e sui generis. Elisa Arreguy Maia mergulha na obra da portuguesa Maria Gabriela Llansol (1931-2008). Nesse mergulho, o ensaio encontra ocasião de se deter na questão da letra e na função da escrita, nas relações entre estética e ética, na noção psicanalítica de 'discurso', e ainda, na operação de suplência ao Nome-do-pai e na questão do 'sinthoma', tão caras à clínica da psicanálise. A história busca mostrar que a letra está presente na obra de Freud; o aparelho psíquico que ele descreve é forjado por marcas, traços e letras. Lacan, em um tempo já bem avançado de seu ensino (meados da década de 1970), vai reler a psicanálise à luz de uma teoria da letra que ele foi levado a escrever. É assim que este livro lê Llansol com Freud e Lacan.