TRANSFORMAÇÃO DIGITAL: COMO SOBREVIVER E PROSPERAR EM UMA ERA DE EXTINÇÃO EM MASSA
Thomas M. Siebel
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Sinopse
A Origem das Espécies,2 Charles Darwin propôs que
a seleção natural era a força motriz da especiação* e da evolução. A evolução
darwiniana é uma força de mudança contínua — um acúmulo lento e incessante
dos traços mais aptos ao longo de vastos períodos. Por outro lado, o equilíbrio
pontuado sugere que a evolução ocorre como uma série de explosões de mudanças
evolutivas. Essas explosões geralmente ocorrem em resposta a um desencadea-
mento ambiental e são separadas por períodos de equilíbrio evolutivo. A razão
pela qual essa ideia é tão convincente é o seu paralelo no mundo dos negócios:
hoje estamos vendo uma explosão de mudança evolucionária — uma extinção
em massa entre empresas e uma especiação em massa de novas categorias de
empresas. O alcance e o impacto dessa mudança e a evolução necessária para a
sobrevivência das empresas são o foco deste livro.
Segundo a seleção natural darwiniana, os organismos se transformam gradual-
mente de uma espécie para outra. As espécies passam por formas intermediárias
entre o ancestral e o descendente. Assim, todas as formas devem persistir no
registro fóssil. Os biólogos evolucionários como Darwin dependiam fortemente
dos fósseis para compreender a história da vida. O registro fóssil de nosso planeta,
no entanto, não mostra a mesma continuidade de forma assumida pela seleção
natural. Darwin atribuiu essa descontinuidade a um registro fóssil incompleto: os
organismos mortos devem ser enterrados rapidamente para fossilizar, e, mesmo
assim, os fósseis podem ser destruídos por processos geológicos ou intempéries.3
Essa premissa central da Origem tem sido muito debatida e amplamente criticada
desde sua publicação, em 1859. Mas nenhum crítico forneceu uma alternativa
viável que pudesse explicar o registro fóssil disperso.