Sinopse
“Ah, as Marias da Carol... Moças alegres, santas, devassas, vítimas, algozes,
guerreiras. Moças de antigamente, cada vez mais atuais, tipo “dama na
sociedade, puta na cama; na sala, Sartre, na cama, Sutra”.
Carol não tem frases e pontas soltas, pontos sem nó. Seu texto é um lago
tranquilo na superfície, cheio de profundidades abissais e monstros aquáticos.
Saindo, sei lá de onde, escorrendo pelos dedos da autora, tenho ciúme,
saudade e inveja da língua. Portuguesa (...).
As Marias da Carol são as mulheres da Carol: livres, casuais, cruéis, bandidas,
suicidas, românticas, sifilíticas; vivem no cio e têm mais mistérios que um
convento; vingativas, inteligentes, tolas; antigas como as cantoras do Rádio;
modernas, como as eternas (...). São todas as mulheres do mundo (...).
O livro de Carol tem sexo, drogas, rock, xaxado e Bolero de Ravel. Creme,
crime e castigo. Tem até final feliz... Que falta de absurdo! Seus contos são
tragédias gregas de Tróia. Contos de fadas e fodas. Com um T bem grandão.”
Walter Navarro
Barbacena-MG