AVALANCHE TROPICAL

Estou no aeroporto de Vitória, aguardando a chegada do voo procedente do Rio de Janeiro. Fico observando as aeronaves que estão aterrissando e as que estão decolando; penso nas pessoas que chegame nas que vão para algum lugar; penso nos motivos que as levam a fazer isso; nas mais diferentes raças; nas suas roupas extravagantes ou não; nas suas maneiras e costumes; nas mais diferentes línguas; nas pequenas, médias e grandes distâncias que as separam dos seus lugares de origem: cidades, estados, países, continentes... Por que estão de passagem por este aeroporto? Algumas delas estão chegando do Rio, depois de passarem o carnaval? Estarão vindos para uma curta temporada ou para um tempo maior? O que as motiva a fazerem isso? Serão as atrações e os recantos maravilhosos aqui do Espírito Santo, suas matas, montanhas, lagos, praias, suas areias curativas, ou o quê? É possível que entre elas existam muitas que vêm fixar residência. Quantas, depois, irão para outras cidades e outros estados do país? Quantas voltarão para os seus lugares de origem? Penso: “perguntas sem respostas!”