Sinopse
Todos os escritos de Paulo Freire carregam, desde o título, o reconhecer das resistências por libertação como matrizes de humanização. Educação como prática da libertação resistente. Seria essa a lição aprendida das persistentes resistências dos(as) oprimidos(as) por libertação? Das resistências dos oprimidos e oprimidas vêm as lições, as interpelações mais pedagógicas, mais éticas, mais políticas, pois se as vivências das opressões têm sido na história a matriz mais desumanizante, as vivências das resistências por libertação dos(as) oprimidos(as) têm sido a matriz mais humanizante da história. Seria essa a lição mais radical, ética, política e pedagógica que Paulo Freire aprende dos(as) oprimidos(as)? Lições de resistências que Freire já destacava no seu tempo nas ligas camponesas, no sindicalismo agrário e nos movimentos de rebelião, sobretudo de jovens. Lições de resistências repostas com nova radicalidade política em nossos tempos por movimentos sociais educadores. Miguel Arroyo