A CASCA DA CANELEIRA: POR UMA BOA DÚZIA DE “ESPERANÇAS”
Antonio Henriques Leal
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Antonio Marques Rodrigues
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Caetano Candido Cantanhede
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Francisco Gaudencio Sabbas Da Costa
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Francisco Sotero Dos Reis
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Francisco Dias Carneiro
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Gentil Homem De Almeida Braga
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Joaquim Manuel De Sousa Andrade
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Joaquim Maria Serra Sobrinho
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Raimundo Augusto De Carvalho Filgueiras
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Trajano Galvao De Carvalho
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Carlos Augusto De Melo
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Sinopse
Em A casca da caneleira encontramos uma narrativa escrita a muitas mãos no ano de 1866. A terceira edição que aqui se apresenta é o resultado de uma proposta de narrativa de autoria coletiva que pressupõe a existência de um grupo de intelectuais de formação sólida e uniforme e de uma vida intelectual bastante ativa, que favorecesse a convivência e a associação em projetos comuns. A ação do romance, apesar das circunstâncias em que foi escrito, tem certa unidade; e isso é menos de admirar que uma certa unidade de estilo que se nota em todo ele. A obra inicialmente publicada com um caráter paródico no folhetim paraibano d’O Publicador, resultou na imitação jocosa de clichês românticos e fórmulas já desgastadas da narrativa seriada. Os autores do folhetim constituíam uma nova geração literária que se formara no Maranhão, o encontro não se tratava de acaso, mas de frutos de um meio intelectual consolidado que se desenvolveu atento à cultura europeia e à revelia do Rio de Janeiro, para onde se dirigiam os provincianos em busca de consagração literária.