Sinopse
Repete-se sem cessar, na França, que o tratamento dos toxicômanos é um fracasso e que é preciso dar prioridade à prevenção à aids. Visão míope! Diante de um toxicômano que todos os dias se arrisca a morrer de overdose ou a ser contaminado pelo vírus HIV, é imperativo definir a linha de separação que permita reduzir os dois riscos, sem sacrificar um em favor do outro. Sobretudo, nunca devemos esquecer que, por trás do sintoma "droga", existe um sofrimento que não poderá ser dissipado por um controle social nem por uma gestão pretensamente racional dos estupefacientes. É somente na origem do "pretexto" droga que podemos ter sucesso na prevenção e na eficácia do tratamento.