Sinopse
Versão revista e bibliograficamente atualizada da dissertação de mestrado A Insurreição Comunista de 1935. Natal, o Primeiro Ato da Tragédia, defendida em 1991 no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Natal, o Primeiro Ato da Tragédia, abre novos horizontes para a compreensão da tragédia política que encerrou o ciclo revolucionário desencadeado 13 anos antes, em 1922, por duas iniciativas inteiramente independentes uma da outra, mas convergindo ambas para dar corpo e vontade às mais nobres esperanças: a fundação do PCB e o Levante do Forte de Copacabana.Sem dúvida, embora deflagrada sob a bandeira da Aliança Nacional Libertadora (ANL), a Insurreição de 1935 foi, principalmente, obra dos comunistas. Mas foi também, em larguíssima medida, obra de militares, muitos dos quais veteranos das rebeliões tenentistas, que tinham avançado para o comunismo por não se conformarem com os estreitos limites da Revolução de 1930. Em síntese, portanto, constituiu uma tentativa revolucionária de militares comunistas, inspirada e dirigida pelo militar comunista que, com 30 anos de idade, se tornara herói legendário à frente da coluna guerrilheira imortalizada em seu nome.