Sinopse
Em A lebre da Patagônia, Claude Lanzmann busca revisitar seu próprio passado, apresentando-se como um intelectual sui generis - o mesmo sujeito que se diz dado a peripécias (pilotou aviões, escalou montanhas, foi dos poucos ocidentais a conseguir penetrar na Coreia do Norte), declara também que a coragem e a covardia são os eixos de sua vida. Por isso, podem ser elucidativos os capítulos sobre o processo, repleto de aventuras, fracassos e até farsas, de filmagem de seu documentário Shoah, obra que o consumiu por dez anos.