Sinopse
A informação jornalística se comporta como um conjunto de textos, organizando cotidianamente o que há para saber e para lembrar. Quais as engrenagens para codificar este sistema de memória que conta também com o esquecimento? Mônica Rebecca Ferrari Nunes aproxima biologia e cultura para responder quais os traços que podem ter sido reproduzidos, ao longo de certos sistemas simbólicos vinculados à memória, e transmitidos à mídia hoje, ainda que sob o jogo contínuo de permanência e mutação de textos culturais. O conceito de meme, atuando na cultura como um replicante, a dimensão afetiva da memória e a teoria semiótica da cultura fundamentam os cruzamentos inusitados que a autora realiza para pensar o funcionamento da memória na mídia.