A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E A IMPRENSA BRASILEIRA

Acompanhar uma guerra, hoje, por mais sangrenta que seja, passou a ser uma tarefa fácil. A televisão aberta, a cabo, o rádio e a rede de informações espalhadas pela Internet aproximaram o do quarto de dormir do cidadão comum. Há menos de cem anos não era assim. Um dos maiores conflitos da humanidade, que inaugurou a morte em escala industrial, não teve nem rádio, nem TV e muito menos Internet para contar a história. Quando estourou, a Primeira Guerra Mundial encontrou um planeta onde a única mídia disponível era a impressa. Jornais e revistas. Coube a esta imprensa, embrionária e pouco profissional, cobrir da forma que podia e conseguia o desenrolar das batalhas. No Brasil, que nem cem anos de nação livre tinha, a Grande Guerra foi percebida de uma forma quase romântica. Mergulhar nestes jornais, no estilo da escrita e na surpreendente isenção jornalística, apesar da afinidade cultural com um dos lados beligerantes, é o objetivo deste trabalho. Que ainda namora com uma questão hoje crucial nas Relações Internacionais. A opinião pública influenciou a entrada do Brasil na Primeira Guerra? Aliás, você sabia que o Brasil participou da Primeira Guerra? Leia e descubra.