Sinopse
A edição original, de 1990, foi revista e ampliada pelo autor em 2002 - foram incluídos dez ensaios e um epílogo que discute a relação entre a literatura e a vida dos leitores. A Editora Arx publica agora essa nova versão. Nos ensaios que compõem A verdade das mentiras, Mario Vargas Llosa analisa as grandes obras de ficção do século XX - entre elas: O coração das trevas (1902), de Joseph Conrad, Morte em Veneza (1912), de Thomas Mann, Dublinenses (1914), de James Joyce, Mrs. Dalloway (1925), de Virginia Woolf, Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley, Trópico de Câncer (1934), de Henry Miller, O estrangeiro (1942), de Albert Camus, O velho e o mar (1952), de Ernest Hemingway, Lolita (1955), de Vladimir Nabokov, e O tambor (1959), de Günter Grass. Vargas Llosa defende ardorosamente a ficção; para ele, somente o exercício da literatura permite ao homem a liberdade de criar ou transformar uma realidade, de ser diferente do que é, de elaborar uma ´verdade´ em suas ´mentiras´: "uma obra de ficção perfeita encarna a subjetividade de uma época, e por isso os romances, ainda que cotejados com a história, mentem, comunicam verdades fugidias e evanescentes".