Sinopse
O Presente trabalho pretende ser paradoxal, desde que percorra as vizinhanças do caminho estranho. Só na vizinhança, estando fora, em posição descompromissada, podemos perceber o sentido da diferença, o que não sucede quando estamos envoltos no lugar que não admite o paradoxo, ou seja, o questionamento das regras morais invadindo o direito, aquele contrário a princípios considerados sólidos por todos. No entanto, o estranho tem a liberdade de apontar o que não é sólido, conduzindo a coisa ao não é ao seu nada; é tarefa paradoxal. Legislar, hoje, é típico do encaixe, do lugar comum, como julgar tornou-se para muitos, tarefa de encaixe da jurisprudência, que não convida a pensar, mesmo à custa de insanáveis injustiças.