Sinopse
O estudo da autonomia até sua contextualização como poder jurídico-econômico de construção do contrato permitiu uma análise crítica de dogmas sobre os contratos que se mantêm infiltrados na cultura jurídica especializada. Reconhecer a natureza heterônoma da autonomia contratual, sua essência econômica e toda a influência destes aspectos sobre o processo de deliberação mental que forma o vínculo contratual parece ser o ponto de partida para uma nova teoria do contrato, que levará certamente a revisão do direito dos contratos e à "descoberta" de diversas outras situações de troca de riquezas para as quais o direito ainda não formulou teorias ou normas articuladas.