Sinopse
A geógrafa Maíra Borges analisa as circunstâncias da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e nos revela as deficiências institucionais do país para estabelecer processos democráticos de participação da sociedade na tomada de decisão sobre obras que impactam profundamente seus direitos e interesses. Baseada em textos críticos sobre determinada concepção hegemônica de desenvolvimento, a autora expõe a violação desses direitos, principalmente entre a população indígena, na fase de implantação da usina. Com esse respaldo, que vai muito além do conteúdo expresso na mídia cotidiana, cabe ao leitor refletir até que ponto a participação social é de fato parte da construção democrática de nosso desenvolvimento.