COISAS QUE NUNCA CONTEI MAS POR SORTE FOTOGRAFEI

O que o desalmado assassino nordestino que todas as sextas-feiras se transformava em diva de cabaré tem a ver com a moça que passava os dias na janela esperando o seu amor voltar? Qual a relação entre o homem de meia-idade que sonhou com um acidente aéreo e infernizou todos os tripulantes de um voo para Paris e o rapaz que acreditava que, para conquistar o amor, necessitava descobrir a fórmula de um sabonete? E por qual motivo um alegre e humilde entregador de pizza sentiu-se tão angustiado quanto uma depressiva atriz que nunca vira anteriormente, até uma noite de blecaute em São Paulo? Tais respostas são encontradas em Coisas que nunca contei, mas por sorte fotografei”, uma coletânea de 12 contos que, unindo textos e imagens, aborda temas como o amor, a morte, o medo e a incessante busca pelo sentido da vida. Assuntos complexos, mas que no fundo podem ser tão simples como fazer uma fotografia e, a partir dela, contar uma incrível história repleta de nuances únicas. Afinal, nenhuma foto é exatamente igual à outra, assim como nenhuma história é contada exatamente da mesma maneira.