COMO SE PASSARINHO FOSSE

A história escrita em poesia, ilustrada com sementes e fibras vegetais, brinca na natureza do quintal. Veja só, onde passarinho fez ninho! Outono, nascem passarinhos. Há desejo de voo nas tramas dos ninhos. A natureza é materna, árvores, mães, estão repletas de ninhos e frutos. No galho da árvore, o menino espia a mamãe passarinho alimentar seus filhotes. O menino serena silêncio em si. Ensaia pequeno voo às voltas da pluma que baila no ar. Rodopia com a pena que rola querendo voar. Corre, pega na mansidão, a pena ao chão, como se estivesse com o passarinho em suas mãos. A penugem afaga o rosto do menino como se passarinho fosse. Cada penugem sentida como o próprio passarinho, é guardada no bauzinho que traz uma inscrição, A guardar Tesouro. Em dia de chuva, aninhado no lar, o menino brinca de voar. Na flauta sopra sol, que germina a natureza da manhã. A copa da árvore acolhe os pássaros na noite nova. Como passarinho, amanhece o menino. Assobia em coro com vários cantos. Melodia do coração A guardar Tesouro, cria... Voo infinito dos olhos seus. "Fui amanhecer em meu quintal, encontrei uma pena de passarinho. Ao acariciar a peninha em minhas mãos, senti o passarinho. Sim, como se o passarinho estivesse vivo em minhas mãos. Uma sensação tão intensa e real que fez nascer esta história." - Luciene Prado Como presente de passarinho, um pedacinho do tesouro do menino nas páginas do livro, para você ler acariciando sua natureza, a guardar Tesouro. A canção tocada na flauta pelo menino foi composta a partir de sílabas do texto da história, coletadas como notas musicais. O livro traz a partitura.