Sinopse
Podem perdurar os dias de juventude, diz-nos este livro. Ainda que tesos, traçando o risco do fugaz cometa na solidão de uma outra cidade, permanece a limalha fulgurante de que o tempo faz o oiro. Principalmente quando a exiguidade nos torna pássaros à solta e as emoções, a literatura e os afectos conduzem propositadamente em contramão sem direcção alguma.O poeta e diplomata Luís Amorim de Sousa teria 21 anos. Depois de viver em Londres vindo de Moçambique recolhe os sabores e as vivências de dias mais tesos. Podemos portanto ler agora o seu desenvolto relato escrito com louvável coragem e em surpreendente e ágil estilo literário.