Sinopse
Sentenciar é uma arte. E, como tal, pressupõe o domínio de uma técnica. Não se faz sentença de qualquer jeito. Sentenciar pressupõe, no mínimo, além de porção generosa de bom senso, algum grau de austeridade no manuseio dos conceitos e institutos jurídicos. É que, conquanto a etimologia da palavra "sentença" aponte para o ato de "sentir", o convencimento do magistrado há de se materializar no mundo jurídico pela via do rigor técnico e da coerência de raciocínio. É dizer: nasce no coração, mas verte ao processo pela necessária instrumentalidade da mente.