Sinopse
A formação pelo trabalho efetivado por trabalhadores e trabalhadoras, responsáveis pela produção da vida material e imaterial, vem interligada com a existência ao longo da história, o que faz disso um processo educativo, amalgamado na interação com a natureza e com outros. Dessa relação de trocas, são criados saberes e experiências que serão transmitidos de geração a geração, reafirmando o caráter educativo e coletivo desse processo. A humanidade é resultado histórico do trabalho, o qual se assenta como princípio educativo que propicia os processos de humanização e de atualização histórica. Esta obra comporta esses fundamentos que integram ciência, cultura e formação pelo trabalho, ao mesmo tempo em que os discute e contrasta com a noção capitalista da ação de trabalhar, a qual impõe limites à emancipação humana. Educação na Amazônia: práxis emancipatórias para a formação do ser discute o princípio educativo do trabalho em dupla face: a primeira denota libertação, emancipação e contribui para a formação do trabalhador, que passa a reconhecer-se no produto que cria e na ação que executa, aprende a se organizar, reivindicar direitos, desmistificar ideologias, compreender as relações e funções sociais e delas participar; o que contrapõe à segunda, cujo trabalho sustenta as bases do capitalismo que, ao mesmo tempo, aliena e reforça o sentido da adaptação, impondo limites à emancipação humana.