Sinopse
O primeiro passo da luta pela libertação é a tomada de consciência da opressão. Os passos subseqüentes são mais difíceis. Se o agente de pastoral carcerária não denunciar as violências praticadas contra os presos, não tiver um mínimo de pedagogia para explicar que "o poder corrompe" e que, quanto maior o poder, maior a corrupção e a mentira, não estará cumprindo sua primeira obrigação como enviado à prisão: falar a verdade e tomar o partido do preso-oprimido por mandato de Jesus. Depois poderá se posicionar contra o preso-opressor que subjuga seus irmãos dentro da cadeia e aqui fora, entrando no jogo do sistema. Como Jesus Cristo, devemos ficar do lado do pecador e contra o pecado, sobretudo contra o pecado estrutural-institucional: "Eu estarei do lado do oprimido, ainda que ele não tenha razão". (D.Sergio Mendez Arceo, bispo emérito de Cuernavaca - México)