Sinopse
A obra de Diogo Fuzzface é certamente uma das mais cruas e sinceras da metade do séc XXI até agora. Ele escreve o que vive e nada mais fala sobre a fraqueza e demência de toda uma geração voltada para o consumismo e um padrão artificial nunca sequer alcançado. Cada palavra de seus livros já é em si uma marca distinta de frenesi e loucura vividas na pele. São como notas roucas dos velhos trompetes de jazz bebop dos anos 20. Fuzzface faz um relato autentico e convincente sobre os efeitos do delirium tremens alco- ólico em ambientes nada propensos à paz de espirito. Em Paraíso narra um Fuzzface distante de sua zona de conforto. São relatos alucinados do autor atormentado pela própria mente em tempos de crise existencial. Não é preciso compartilhar das mesmas experiências descritas no livro para sentir-se identificado com a obra em algum período de nossas vidas. Em Paraíso fala o que poucos teriam coragem de compartilhar em público, mas é o que poucos hesitariam em desmentir. Gustavo Fontana