FÉ, LAMPARINA E QUEROSENE

Na materialidade desta obra literária, com expressão artística com linhas e agulhas, me utilizei de instrumentos bem simples, saudosos, quase estranhos para nossos tempos modernos de telas luminosas, sedutoras e às vezes enganadoras dos nossos celulares e computadores de última geração. Sim, na escrita desse livro me utilizei de lápis e caderno e só depois digitei. Busquei o caminho mais autêntico e verdadeiro para construir esta obra, desbravando a essência crua e verdadeira, na tentativa de relembrar como era a nossa existência quando não havia tantos artifícios de redes sociais, bate-papos virtuais, e-mails e tantos modos de nos esconder de nós mesmos, criando personagens virtuais para não admitirmos uma solidão assustadora, mesmo convivendo entre oito bilhões de seres humanos no planeta.