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FLÓRULA DA FAZENDA SÃO MAXIMIANO, GUAÍBA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

Nelson Ivo Matzenbacher
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Sinopse
A Fazenda São Maximiano situa-se no Passo do Petim, município de Guaíba (RS) (30°10’33,83”-30°11’34,25”S e 51°22’41,61”-51°23’43,83”W), às margens da BR116, km 308, cerca de 40 km a noroeste de Porto Alegre. Com uma área total de 162 ha, a maior elevação do local é constituída por um morro granítico situado a nordeste, que atinge 198 m de altitude. A vegetação da fazenda está inserida na região fisiográfica da porção noroeste da Serra do Sudeste e pertence à formação Fitoecológica da Floresta Estacional Semidecidual Submontana. Caracteriza-se por um intrincado mosaico composto por campos e fragmentos florestais, abrangendo as mais diferentes fisionomias, desde campos rupestres sobre as regiões mais elevadas até regiões de matas de encosta e matas paludosas. Este estudo teve por objetivo realizar o levantamento da flora de angiospermas e pteridófitas nativas, utilizando-se as coleções do local depositadas no herbário ICN entre os anos de 1974 e 2009, e complementadas por diversas excursões de campo na área nos últimos anos. Foram registradas 752 espécies, distribuídas em 435 gêneros e 117 famílias, sendo destas 27 espécies (20 gêneros e 9 famílias) de pteridófitas. As famílias mais representativas foram Asteraceae (121 espécies/42 gêneros), Poaceae (67/35), Orchidaceae (50/35), Fabaceae (49/27), Cyperaceae (40/9) e Rubiaceae (25/16). Das famílias encontradas, 43 foram representadas por apenas um táxon. Os gêneros de maior riqueza específica foram Baccharis (18 espécies), Mikania (12), Rhynchospora e Eupatorium (10 cada), Mimosa, Panicum, Paspalum, Solanum e Vernonia (9 cada), Eryngium, Polygala e Senecio (8 cada), Tillandsia, Passiflora e Hypochaeris (7 cada) e Eleocharis e Eragrostis (6 cada). Entre os gêneros, 298 apresentaram apenas um táxon. Dentre as espécies encontradas na Fazenda São Maximiano, 45 encontram-se na lista de espécies ameaçadas do Rio Grande do Sul, sendo duas criticamente em perigo (Geonoma schottiana Mart. e Frailea albicolumnaris F. Ritter), 15 em perigo de extinção e 28 espécies na categoria vulnerável. Analisando a composição florística local, observa-se que a área representa um importante centro de biodiversidade no RS, agregando elementos florestais atlânticos e elementos campestres pampeanos e chaquenhos. Além disso, tendo em vistaas diferentes pressões antrópicas que este remanescente vegetacional vem sofrendo nas últimas décadas, são de fundamental importância os estudos e ações que garantam sua proteção.

Categoria
Editora EDIURCAMP
ISBN-13 9788563570062
ISBN 8563570064
Edição 1 / 2011
Idioma Português
Páginas 105
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