Sinopse
António Ramos Rosa desenha novamente os contornos da esfera subtil que é talvez o domínio da divindade liberta. Génese toma lugar entre os poemas para o nosso tempo. Como um salmo ou um adágio no qual a lentidão é uma condição para o encontro com uma coisa amada deliciosamente nua. Oferta do mundo da beleza do mais perfeito e do mais doce ser.Constelações oferece uma calma do sétimo dia. Um silêncio como a graça de uma continuidade. Nisso este texto é irmão de Génese. Ele relata não a transcendência mas a imanência do mundo criado a qual é impossível encerrar no real ou com o real. A finitude, as carências são as nossas fontes, uma incessante germinação... horizonte novo. Sem emitir uma qualquer mensagem, a obra de António Ramos Rosa cintila no jogo... universal.