Sinopse
A Ásia, de Carachi a Tóquio, de Jacarta a Pequim, hoje se encontra no cerne da ordem internacional do século 21. Até a chegada de Vasco da Gama, em 1498, em Calicute e na pioneira extensão imperial portuguesa de Alfonso de Albuquerque, o continente já guardava, em seu passado, entidades civilizacionais da China das dinastias Tang (618-907) e Song (960-1279), do Império Khmer no Camboja (802-1431), da Índia dos Guptas (320-550) e dos Cholas (século 4º d.C.-1279) e dos Srivijayas (650-1377) no Sudeste Asiático. Testemunhamos o produto dessa complexidade política e cultural do passado ao nos assombrarmos diante do complexo de templos de Angkor perto de Siem Reap, do Taj Mahal em Agra, do monumento budista de Borobudur em Yogyakarta, do Castelo de Himeiji em Hyogo e da Grande Muralha ao norte de Pequim. O passado asiático constitui um repositório da grandeza humana.