Sinopse
Na transição do século XVIII ao XIX, verificou-se na arte brasileira o esmorecimento das chamadas Escolas Mineira e Baiana de pintura, ocorrendo então o florescimento da Escola Fluminense, com pintores como Manuel Dias de Oliveira, José Leandro de Carvalho e Francisco Pedro do Amaral. Este foi o panorama que, já nas duas primeiras décadas do oitocentos, viria a sofrer o radical impacto da chegada da Missão Artística Francesa de 1816, com a instituição do ensino formal de arte e a virtual imposição do neoclassicismo como tendência estética predominante. No âmbito de nossa pintura colonial, a chegada do século XIX assinala o progressivo desaparecimento de uma pintura voltada para os temas sacros e para as alegorias religiosas ao mesmo tempo que dá início a um polêmico processo de modernização artística que se estenderia até as primeiras décadas do século XX.