Sinopse
Estes ensaios pretendem a reativação, entre psicanálise e linguística, do diálogo apregoado vivamente por Lacan, no século passado, e prestes ao abandono no novo século por discípulos. Tal abandono induz a um divórcio entre a coisa freudiana, o inconsciente, e o fundamento da linguagem, o sentido. A retomada do diálogo amplia-o a uma das teorias saídas da linguística saussuriana, a semiótica europeia. O leitor verá discutidas questões de ciência, de método, de estilo, a situação da psicanálise perante paradigmas neurocientistas de hoje, verá repensados conceitos como os de significante, associação livre, transferência, entre outros, sob o mesmo fundo de tensão entre inconsciente e sentido.