JOÃO SEM MEDO: FUTEBOL-ARTE E IDENTIDADE

Os paralelos entre o samba e o "futebol-arte", de um lado, e entre Wagner e o "futebol-força", de outro, indicam a remissão da instância figurativa do discurso, em que a partida de futebol diz respeito à performance ou a conquista meramente desportiva, a uma segunda produção de sentido, em que o jogo é uma alegoria do confronto de culturas e de identidades. Fica demonstrado que, para Saldanha, o futebol é uma voz da cultura popular do Brasil.