Sinopse
O presente trabalho estuda a atuacao do Juiz ante a prova trabalhista, expondo nao so os processos atuais de colheita e selecao da prova, como as garantias constitucionais e legais de que deve dispor o magistrado para uma atuacao independente no desempenho de suas tarefas.A Autora estende o seu trabalho ate a regulamentacao constitucional da promocao, residencia obrigatoria na comarca e aparato correicional, apontando impropriedades historicas como a manutencao da promocao por merecimento.Aponta igualmente a inconveniencia da concentracao de poderes ocorrente nos tribunais, onde a superposicao de funcoes nos cargos da administracao judiciaria contraria o principio constitucional da divisao de poderes e a regra politica que desaconselha nodulos hieraquicos, que levam ao retardamento funcional e possibilita o abuso de poder.O trabalho aponta, ainda, a falta de poder disciplinar do Juiz Trabalhista do primeiro grau, que nao dispoe dos indispensaveis mecanismos de disciplina administrativa diante do pessoal de apoio.O presente trabalho promove um cuidadoso estudo critico de nossas instituicoes judiciarias, numa epoca em que a atividade economica e social se acelera e exige da Justica, uma estrutura mais rapida e eficiente.Interessante lembrar a abordagem inovadora que a Autora faz sobre temas emergentes, tal seja a prova eletronica no Direito do Trabalho.Ressalta-se, tambem, o valor de ciencias auxiliares do Direito, como sejam a da Administracao, a cultura filosofica, e a Psicologia, disciplinas estas indispensaveis a perfeita colheita e selecao das provas.A presente obra se destina a advogados, juizes, membros do Ministerio Publico, academicos e operadores do Direito.