Sinopse
Maurice Blondel (1861-1949) é um daqueles pensadores que não se deixam catalogar facilmente: os que julgavam que a filosofia devia prescindir da fé não o reconheceram como filósofo, e os teólogos de seu tempo olharam-no com desconfiança, por considerá-lo distante demais da sensibilidade e do método deles. No entanto, impôs-se como espírito fecundo, sobretudo na teologia, que nas últimas décadas vem descobrindo a apologética original: a de mostrar a fé cristã como resultado no processo de um pensamento que deseja ser coerente e capaz de analisar a vida e a força que a sustenta e a guia.