MEMÓRIAS DE UM ANTROPÓLOGO BRASILEIRO EM PLENA DITADURA
Romeu Sabara
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Sinopse
- Ditadura vem, ditadura vai! Ditadura vai, ditadura vem! Vai e volta! Posso dizer que golpes e ditaduras da direita são como cancros não diagnosticados que corroem as democracias burguesas, neoliberais. Ficam como serpentes venenosas a dormir. E, quando os movimentos democráticos crescem, elas se agigantam e dão o golpe. (SABARÁ p. 434).
E a esperança? Catequistas falando das três virtudes teologais! Pastores pregando fé! Padres pregando caridade! De Jó, o justo, provastes fé, deixando o MAL tirar-lhe tudo. Mas de volta destes tudo em dobro. E Vosso Filho!? À terra enviastes pra morrer de amor, mas ressuscitastes. E eu, Senhor, crendo tanto no amor, dando tanto amor, com tanto amor, porque me restou somente a dor? Consultei ciganas, sibilas, profetisas... Enfim, uma chegou, sentou-se (SABARÁ, P. 400). ao lado, sussurrando ternamente: Agora é a hora da esperança! (SABARÁ, p. 273).