Sinopse
Se o caminhante faz o caminho, como diz o poeta, o caminho, ou o método que, afinal não é outra coisa que o caminho, desde os gregos, que primeiro falaram em método, como insistir nos cursos universitários que, primeiro há que se aprender Método, para depois, seguindo subservientemente os passos recomendados pelo Método, começar a caminhar, ou seja, pesquisar. E os pobres alunos e alunas têm de saber tudo sobre Método, como se possível fosse saber tudo sobre o que quer que seja, para lá no fim do curso, começarem a pesquisar. Pode parecer que estejamos fazendo a apologia do anarquismo metodológico de Feyerabend, para uns niilismo paralisante, para outros um vale-tudo relativista. Longe de nós. Neste livro, pretendemos somente, problematizar O Método. O nosso convite é para a aventura do exercício epistemológico pelo universo tantas vezes fechado pelas certezas, que, se tão certas se sentissem, não se fechariam tão assustadas a qualquer ameaça de rompimento.