MIGRACOES, DESCENTRAMENTO E COSMOPOLITISMO
Michel Agier
(0) votos | (0) comentários
Sinopse
Haveria um cosmopolitismo banal, cada vez mais comum e generalizado? Estaríamos assistindo à emergência de um homem-fronteira? Michel Agier argumenta que sim, neste livro tão atual quanto oportuno, obra de referência incontornável sobre os deslocamentos contemporâneos. Não é mais possível tratar o cosmopolitismo como algo restrito às elites econômicas globalizadas ou a determinados grupos a ele identificados. Excluídos expatriados, refugiados, migrantes ditos clandestinos e fugitivos de zonas de guerra, rejeitados urbanos e, enfim a massa crescente contida nas fronteiras nacionais parece indicar que a precariedade eternixou o improviso e sinaliza nessas delimitações espaciais e simbólicas. Ao descentramento do mundo corresponde o descentramento do sujeito num espaço do entre-dois, ou seja, espaço liminjar e sem fortes referências de nação, de lugar e de culturas amplamente partilhadas; Sujeito que busca existir nessa mobilidade planetária muitas vezes caótica e pertubadora. Com uma escrita incrivelmente empolgante, o autor propõe uma antropologia das fronteiras capaz de dar conta dessa cultura em formação, cujas implicações ultrapassam o quadro empírico em que, por ora, é melhor percebida.