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MISÉRIA DA DEMOCRACIA E DEMOCRACIA DA MISÉRIA: CONSTITUIÇÃO DE WEIMAR E A ESCOLA DE FRANKFURT

Kennedy Reial Linhares , Flavio Jose Moreira Goncalves
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Sinopse
“Na esteira da crise permanente da República de Weimar, o nacional-socialismo, em 1933, chegou ao poder com Adolf Hitler à frente, impondo-se o despotismo mais selvagem da história política mundial. Antissemitismo, estrangulamento das instituições liberais, ojeriza à democracia liberal, extermínio do pluralismo, oportunidade para a emergência dos mais brutos instintos individuais e coletivos, desrespeito à soberania dos países limítrofes e, enfim, o totalitarismo, o segundo conflito mundial... Só a partir de 1945, agora sob a ocupação estrangeira, o Estado de Direito foi restabelecido, arquitetando-se um sistema político moldado fundamentalmente na vontade norteamericana. De todo o modo, a República e a Constituição de Weimar sobrevivem no mundo das ideias e das instituições políticas como o paradigma do que convém ser seguido e do que convém não ser seguido, quando se busca a optima republica. Já o Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, que viria a ser conhecido como a Escola de Frankfurt, criado em 1923, passou por vicissitudes, marcadas pela sucessão de fases ideológicas e de gerações. Uma plêiade de pensadores, englobando, entre outros, Max Horkheimer, Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Walter Benjamim, Theodor Adorno, Hebert Marcuse, todos já falecidos. Mas os vivos, entre os quais Jürgen Habermas e Claus Offe, dão continuidade ao esforço de pensar criticamente, realizando assim o apanágio da Escola. No atual momento, em que se vive muito perigosamente, a crise multidimensional - econômica, social, política, sanitária e até epistemológica - clama por teorias críticas capazes de abrir veredas para o encaminhamento de soluções. Neste sentido, guardadas as coisas que mudam, a República de Weimar, a sua Constituição e o pensamento crítico despertado pela Escola de Frankfurt podem dar à luz, se não para o que se deve fazer, pelo menos para o que não se deve fazer. Inserido de maneira brutal na tal crise, o Brasil vivencia contemporaneamente, entre os diversos atentados aos valores civilizacionais e as tentativas de introdução - vindas de parte da liderança política - de índices elevados de boçalidade, o desprezo pelo pensamento, pela ciência e pela cultura. Não tenho dúvida de que a leitura da presente coletânea traz subsídios substantivos para a reação a esse estado de coisas. Deve-se, pois, louvar os seus organizadores e autores”. Fortaleza, dezembro de 2020 Filomeno Moraes

Categoria
Editora Tirant Lo Blanch Brasil
ISBN-13 9786559080748
ISBN 6559080749
Edição 1 / 2021
Idioma Português
Páginas 252
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