MORAL E CIÊNCIA: A MONSTRUOSIDADE NO SÉCULO XVIII

O noticiário de jornal, rádio e tevê que alcança o grande público está dominado por uma liturgia do horror, suscetível de produzir histeria cletiva e embotar a capacidade de pensamento e a prudência. Enquanto isso, habitando os porões da consciência moderna, subsiste uma fantasmagoria gerada na luta de séculos contra as práticas científicas. Este livro de Roberto Romano debate dilemas atuais com base em uma história que vem pelo menos do Renascimento aos nossos tempos, valendo-se de passagens estratégicas da obra de Denis Diderot, principal autor da e arguto formulador do conceito de monstruosidade aqui examinado.