O DRAGÃO DA BOCA MALDITA

No meio da tarde de novembro, formou-se um bolo de oó, vento e nuvem. O céu foi ficando escuro. De repente, os barracos começaram a voar pelos ares. Pedaços de pau subiam, rodopiavam e batiam na cabeça das pessoas. As mulheres berravam, olhando uns para os outros sem saber o que fazer. Era como se, do outro lado do rio, a universidade estivesse fazendo uma experiência diabólica. O escuro da bola - pó, vento e nuvem - foi avermelhando. Barracos destruídos, pessoas mortas, muitos desaparecidos.