Sinopse
Há mais de 10 anos, precisamente em 1996, o jovem historiador Marcelo Saldanha Sutil defendeu sua tese de mestrado intitulada "O espelho e a miragem" que tratava de Ecletismo, Moradia e Modernidade na Curitiba do início do século XX. Dupla ousadia. Um não-arquiteto intrometia-se a falar de arquitetura e não de qualquer arquitetura, mas do inominável Ecletismo. Por força da formação em História e de sua longa atuação na Fundação Cultural de Curitiba, Sutil detém toda uma utensilhagem metodológica e conceitual que lhe permite diversificar as maneiras pelas quais aborda o seu objeto. A arquitetura que aparece em sua obra não é aquela oficialesca elaborada por uma suposta História da Arquitetura, que se imagina disciplina autônoma. O que "O Espelho e a Miragem" propõe e realiza é contar múltiplas histórias do fazer-se e apropriar-se da arquitetura em Curitiba na virada entre os séculos XIX e XX.