O FERMENTO DOS FARISEUS

Pão e Veneno O movimento evangélico, com sua enorme diversidade de grupos e comunidades, cresce de forma espantosa. Não existe praticamente nenhuma pessoa ou grande veículo de comunicação que não tenha feito esta constatação. É visível. Porém, é inquietante perceber que, inversamente proporcional a velocidade e força deste crescimento, diminui o cuidado com o que é pregado, ensinado e vivido - o evangelho do Reino. Aparência ganha mais força que essência; estética tem substituído a ética; carisma mais buscado que caráter. Algumas questões dentre muitas outras precisam ser levadas em consideração, a menos que queiramos nos ufanar com números vazios: por que os crentes se mostram tão vulneráveis a modismos estapafúrdios e manipulações tacanhas? Por que evangelho e alienação parecem não ser palavras excludentes entre si em algumas pregações? A sociedade de consumo tem influenciado a existência de uma igreja de consumo? Não deveríamos nos preocupar quando grande parte da população enxerga pastores como aproveitadores espertalhões? O crescimento numérico da igreja determina sucesso ou fracasso? Existe uma cultura intrínseca ao evangelho? São essas e muitas outras preocupações que este livro busca refletir, insistir e repercutir. E então, nos convida a redobrar nossa vigilância para que esse alimento precioso, que é o Evangelho, não seja contaminado com o fermento dos fariseus.