O ILUMINISMO VISIONÁRIO: BENJAMIN, LEITOR DE DESCARTES E KART
Olgaria C. F. Matos
(0) votos | (0) comentários
Sinopse
Este livro reúne ensaios em torno da construção do Sujeito no pensamento moderno. Alojando no barroquismo de Descartes, na dicotomia corpo/alma, o execício de uma racionalidade que procura conhecer a natureza desencantando o mundo, Benjamin aponta, à sombra da Razão das Luzes, o seu "negativo sem função"- a Melancolia. É este conceito que organiza a crítica à modernidade, fazendo corresponder Hamlet a Baudelaire. Ao fazer o século XVII, do Drama Barroco Alemão, contemporâneo do século XIX, do spleen baudelariano, Benjamin encontra em Kant o interlocutor do projeto e dos limites da "luz natural" ou Razão: a Crítica do Juízo trata da Melancolia e do sentimento do Sublime como abertura e alargamento da racionalidade Iluminista. controladora da natureza e das paixões.