Sinopse
O medo é a base ou raiz de quase todas as patologias psiquiátricas e, talvez, também a totalidade das enfermidades clínicas, principalmente das chamadas doenças psicossomáticas. Desta maneira, pode-se pensar que ao vencer o medo a pessoa renasce para a vida, descobrindo outras emoções, sentimentos, convívios sociais que o medo lhe impedia de desfrutar. É o renascer para a vida de forma mais intensa, densa, otimista, cheia de oportunidades para o crescimento intelectual e realizações profissionais, culturais, sociais, econômicas, políticas, etc, deixando para trás uma existência anônima, indecisa, incompleta, sofrida, profundamente solitária e frustrada, embora o próprio ser humano portador dos sentimentos de medo e culpa não se aperceba desses fatos. O medroso sofre antes, durante e depois que o fato gerador do medo se apresenta, inclusive com o surgimento de culpa, que ocorre quando ele percebe que poderia ter dado uma solução correta para o problema que enfrentou e não o fez. Seguem-se as fazes de insegurança em relação à decisões futuras, a timidez e o não envolvimento nos relacionamentos para não enfrentar outros problemas, semelhantes ou não, o complexo de inferioridade, a depressão e o surgimento dos efeitos físicos no corpo, nas suas mais diversas formas.