Sinopse
    
      Passados dez anos do histórico julgamento proferido pelo 
Supremo Tribunal Federal, em 2011, no qual fora reconhecida 
a natureza familiar das uniões homoafetivas, dando-se-lhes a 
devida proteção jurídica, o silêncio do Legislativo sobre essa e 
outras questões que circundam a proteção da população LGBT+ 
acaba contribuindo para um estado de insegurança com relação 
a diferentes temas que não foram diretamente enfrentadas pelo 
STF naquela oportunidade. Diante disso, a proposta do presente 
livro é levantar a discussão jurídica em torno do planejamento 
familiar das famílias homoafetivas e transafetivas a respeito da 
legitimidade da escolha pelo desempenho de projetos parentais 
que se utilizem do recurso à reprodução humana assistida. 
Busca-se, portanto, pontuar os principais entraves sociais e 
jurídicos à consecução desse direito, na atualidade, e trazer 
soluções que contribuam para salvaguardar a sua efetividade 
pela ordem jurídica pátria.