Sinopse
"Histórias de gente sempre existiram e gente é muito igual, embora sendo diferente. Então, a gente escreve porque tem história igual pedindo para ser contada com a inquietude dos novos e a complacência dos velhos.E, nesse caminho, a mão que escreve fotografa uma poesia de poesia infiltrada nas nervuras de cada cotidian.Transforma o que antes era amorfo e leve demais para os anzóis; cobre de cores e nuances a invisibilidade avessa a fotografias textuais.Começa para valer a brincadeira: dispor e se indispor com as palavras, em infinitas combinações, submetendo-as à beleza de arranjos intangíveis, revelando um ângulo pessoal, sem consenso, sem utilidade. Aquilo que era anonimato vai virar literatura. É a vaidade do texto embrionário que move a mão que escreve. Vaidadezinha tão pouca e modesta que a gente atende, humanamente cúmplice e comovida."É isso que a escritora Nirlene Oliveira faz naa páginas desta obra. Quando balançam as saias nos revela esse novo talento na literatura brasileira.