RENASCENDO NA DESPEDIDA

“...Apenas dois meses vivenciando a maternidade e Bárbara já despertava em mim a valorização do poder do instante. Mais uma vez a ruptura da linearidade sobre o domínio do nosso querer X tempo. Eu precisava otimizar a minha elaboração sobre cada novo acontecimento e me preparar para o desconhecido, de novo e de novo. Mas o que é a vida senão esse eterno abrir cortinas para novas experiências, surpresas, aprendizados? E, desta forma, naturalmente, ia percebendo a beleza de cada instante. A valorização de cada segundo, de cada nova descoberta. Viver a simplicidade com entrega e presença absoluta de corpo e alma faz a vida ter sentido, pois nada passa sem a inteireza de estar de fato em cena...”