SIMONE WEIL: A FORÇA E A FRAQUEZA DO AMOR

Simone, independente de ser filósofa, judia, mulher ou até mesmo feminista era, antes de tudo, cristã. E, para ela, a força e a violência eram intoleráveis, inconcebíveis, inadmissíveis. É esta figura que trata 'Simone Weil - A força e a fraqueza do amor', de Maria Clara Bingemer. A primeira parte narra a trajetória desta menina nascida em Paris, em 1909, de abastada família judia, dotada de notável inteligência. Dividiu-se, intensamente, entre o magistério e uma efervescente atividade política, posicionando-se à esquerda e como simpatizante do anarquismo. Começando por mostrar quem foi Simone Weil, sua persistência em sempre estar onde o sofrimento pedia sua ajuda e sua solidariedade. Na segunda parte, Maria Clara traz um apanhado do pensamento da filósofa Simone Weil - suas ideias de como a violência e o uso da força surgem; como o homem moderno usa ambas para dominar o outro; os caminhos que essa opção pode levar a humanidade.