TRISTEZA

Realizar uma arqueologia da tristeza, atravessando o seu interior labiríntico e obscuro é se surpreender com o seu profundo potencial de criatividade e de transvaloração de um estatuto sócio-histórico-cultural que edificou uma noção epistemológica superficial quanto à sua real ontologia. Perceber na tristeza um movimento de complementariedade dialetizante e não como emoção que ameaça o bem-estar psicológico é o objetivo das reflexões suscitadas neste trabalho. Por fim, a obra culmina na clínica psicológica como um espaço para revivências, que por mais que dolorosas, emergem como possibilidades de crescimento pessoal.